terça-feira, 17 de novembro de 2009

Empresas familiares ou problemas familiares?

“Muitos pais querem continuar com a empresa, muitos filhos não. Se a geração dos pais foi bem sucedida, a tarefa de conduzir a empresa é árdua. A dimensão e a complexidade do negócio exigem talento real e o compromisso de gerenciá –lo. Se a geração dos pais não foi bem sucedida, orquestrar a reviravolta da empresa pode ser dificílimo”.

Joseph Bower, professor da Harvard Business School
As empresas familiares representam mais de 80% das companhias atuantes do Brasil e movimentam volumes da ordem de 70% do PIB da América Latina. Isto não pode ser desprezível, representa muito dinheiro e afeta milhões de pessoas, sem falar em assuntos governamentais.
Uma empresa familiar é composta por três pilares: família, propriedade e negócios. Aquilo que acontecer em qualquer um desses grupos afetará os outros.
Uma empresa familiar tem suas incompetências e são identificáveis pelos seguintes pontos:
Na empresa familiar permite-se uma organização informal, incompleta e confusa;
Adota como valor básico à confiança, em prejuízo da competência profissional;
Pratica o nepotismo de diversas formas, impossibilitando a profissionalização;
É imediatista, impedindo qualquer forma de planejamento empresarial.
Pontos fortes:
Ousadia
Determinação
Intensa lealdade e receptividade das partes envolvidas: clientes, funcionários e proprietários.
Oportunidade para transformar o negócio quando for possível ou necessário
Pontos Fracos:
Dificuldade para atrair e reter profissionais talentosos de fora da família
Extrema lealdade a produtos, tecnologias e locais tradicionais
Indecisão e estagnação estratégica
O valor do portfólio tende a decair com o tempo
Longos mandatos da liderança

Desafios ou dilemas a enfrentar:
A sucessão empresarial;
A administração profissional;
E o crescimento sustentado.

“Conflito não é algo para se evitar. É algo para administrar. É construtivo”.
Por Alessandro Carloni

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